Após iminente furo no teto de gastos, secretários de Guedes pedem demissão
De acordo com o ME, quatro funcionários se desligaram dos cargos
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
De acordo com informações do Ministério da Economia, divulgadas nesta quinta-feira (21), quatro secretários pediram demissão dos cargos após um iminente risco de furo no teto de gastos para o lançamento do Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, previsto em R$400 reais.
Alegando razões pessoais, se desligaram dos cargos o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, a secretária especial-adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araújo.
"Funchal e Bittencourt agradecem ao ministro (Paulo Guedes) pela oportunidade de terem contribuído para avanços institucionais importantes e para o processo de consolidação fiscal do país", comunicou a pasta.
De acordo com fontes do Palácio do Planalto, dois dos secretários já haviam ameaçado sair do cargo após o anuncio do Auxílio Brasil e pediam que o ministro desse "limites aos rompantes populistas" do presidente Jair Bolsonaro, em ano pré-eleitoral.
O lançamento do programa foi adiado após uma reação negativa do mercado financeiro. Após a notícia, o índice Ibovespa apresentou uma queda e foi para a faixa dos 110 mil pontos.