Após investigação, Twitter não encontra manipulação coordenada feita por robôs
Pesquisa da Revista Veja é desmentida pelo Twitter
Foto: Getty Images
Uma pesquisa realizada pela equipe do Twitter Comms contraria acusações de parlamentares e personalidades que acusam os presidentes Jair Bolsonaro, Donald Trump e outros políticos de sustentarem perfis robôs. Segundo a equipe, a investigação conduzida “não encontrou manipulação coordenada generalizada, mas seguirá acompanhando de perto essas conversas na plataforma”.
No dia 3 de abril, a Veja publicou reportagens de uma suposta ‘pesquisa’ que acusava usuários conservadores de serem robôs na rede social.
No último domingo (5), a rede social publicou uma ‘thread’ sobre o assunto:
“Temos visto matérias baseadas em pesquisa sobre a suposta presença massiva de robôs em conversas específicas no Twitter no Brasil. A respeito deste tema, gostaríamos de esclarecer que (segue o fio):
Aplicativos e pesquisas de terceiros que se valem de nossa API para tentar adivinhar se contas são robôs têm se mostrado metodologicamente falhos porque só acessam sinais externos das contas;
essas informações são muito limitadas em relação àquelas de que o Twitter dispõe para determinar se uma conta é ou não uma automação indevida, o que pode levar a falsos positivos.
Inferências como essa não levam em conta as medidas defensivas do Twitter para garantir que o conteúdo automatizado não influencie as conversas na plataforma, uma vez que essas iniciativas não são refletidas em tempo real na base de dados utilizada por terceiros para pesquisa.
O Twitter conduziu uma investigação interna sobre as conclusões da pesquisa e não encontrou manipulação coordenada generalizada, mas seguirá acompanhando de perto essas conversas na plataforma.”
Temos visto matérias baseadas em pesquisa sobre a suposta presença massiva de robôs em conversas específicas no Twitter no Brasil. A respeito deste tema, gostaríamos de esclarecer que (segue o fio):
— Twitter Comms (@TwitterComms) April 5, 2020