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Após Maduro mobilizar tropas, Brasil pede 'contenção' e 'diálogo' aos países da região

Países disputam região da Guiana com potencial para exploração de petróleo.

Por Da Redação
Ás

Após Maduro mobilizar tropas, Brasil pede 'contenção' e 'diálogo' aos países da região

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil reiterou, em nota nesta sexta-feira (29), o apelo à "contenção" e ao "diálogo" no conflito entre Venezuela e Guiana pela região do Essequibo. A área, atualmente sob domínio guianense, é alvo de cobiça devido às suas reservas de petróleo.

A  escalada de tensões começou após o anúncio do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sobre o envio de tropas à fronteira da Guiana, como resposta ao anúncio do Reino Unido de enviar um navio militar à região. O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, expressou preocupação com demonstrações militares e destacou que o diálogo em curso deve ser preservado.

"O governo brasileiro acredita que demonstrações militares de apoio a qualquer das partes devem ser evitadas, a fim de que o processo de diálogo ora em curso possa produzir resultados, e está convencido de que instituições regionais como a CELAC e a CARICOM são os fóruns apropriados para o tratamento do tema", afirma a nota divulgada pelo Itamaraty.

Na mesma transmissão em que Maduro anunciou o reforço militar, um oficial venezuelano mencionou que 5.600 homens estão prontos para a operação. 

O Reino Unido, como parte da Commonwealth, anunciou o envio do navio HMS Trent para proteger a Guiana, gerando reações da Venezuela. Os Estados Unidos, que mantêm uma parceria militar com a Guiana desde o ano passado, também anunciaram sobrevoos militares à região, gerando novas tensões no cenário.

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