Após primeiro caso de coronavírus na Câmara, deputados pedem solução para votações
Cezinha Madureiram (PSD-SP) testou positivo e ficará em isolamento
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tem sido pressionado para dar uma solução a respeito de como acontecerão as votações em plenário após primeiro caso do novo coronavírus no Congresso Nacional. Trata-se do deputado Cezinha Madureira (PSD-SP) que foi diagnosticado com a doença e por isso ficará afastado dos trabalhos em isolamento.
A ideia de Maia é manter as deliberações, focando nas votações que sejam acordadas entre toso os partidos. O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre avalia junto Rodrigo Maia uma forma de realizar as votações de forma remota.
O regimento interno do Senado não trata de votações remotas, apenas de deliberações em lugares alternativos em "casos de guerra, de comoção intestina, de calamidade pública ou de ocorrência que impossibilite o seu funcionamento". "O Senado Federal poderá reunir-se, eventualmente, em qualquer outro local, por determinação da Mesa ou da Comissão Diretora.
A preocupação de Alcolumbre é com os senadores idosos, considerados grupo de risco do coronavírus. O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), de 58 anos, também testou positivo para a presença da doença. Ele esteve na comitiva presidencial que visitou os Estados Unidos. Na volta ao Brasil, manteve contato com diversos parlamentares.