Após prisão de líder do PCC, PF acredita que mais foragidos da facção estão na Bolívia
Sucessor de Marcola no PCC foi preso na sexta-feira em Santa Cruz de la Sierra

Foto: Reprodução/redes sociais
Investigadores da Polícia Federal trabalham com a hipótese de que mais foragidos que compõem o Primeiro Comando da Capital (PCC) estão na Bolívia. As apurações indicam que Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, que foi preso na sexta-feira (16) à noite na Bolívia, não seria um caso isolado.
Integrantes da PF e da polícia internacional afirmam que a Bolívia se tornou o destino de vários foragidos do Brasil. Relatórios apontam que os criminosos se concentram principalmente em Santa Cruz de la Sierra, primeira cidade após a fronteira entre o Brasil.
De acordo com a PF, Tuta era um alvo prioritário para ser preso. Em 2019, quando o braço-direito de Marcola, Fuminho, foi preso em Moçambique, Tuta passou a ter um papel importante na movimentação do PCC.
Tuta era responsável, segundo o Ministério Público de São Paulo, por planejar o resgate de outras lideranças do PCC em prisões do Brasil e arquitetar a morte de autoridades que investigam a facção.