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Após redução no número de cordeiros no carnaval deste ano, sindicato retoma negociação por remuneração de R$ 150 para 2025

A reunião estar marcada para dia 5 de dezembro com os responsáveis pelos blocos que desfilam na folia

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Após redução no número de cordeiros no carnaval deste ano, sindicato retoma negociação por remuneração de R$ 150 para 2025

Foto: Reprodução

Após quedas sucessivas no número de cordeiros no Carnaval de Salvador, o Sindicado dos Trabalhadores Cordeiros da Bahia (Sindcorda) voltará a negociar o aumento da remuneração para a categoria, já no Carnaval de 2025.

Atualmente, o sindicato estima que cerca de 17 mil cordeiros atuem durante o Carnaval de Salvador. Em 2001, ano da criação do sindicato, mais de 50 mil profissionais atuavam nas cordas dos trios elétricos. 

A diária proposta para os donos de blocos será de 150 — mesmo valor que foi pedido em 2024, mas recusado pelos empresários.

A previsão é de que a reunião da categoria com os responsáveis pelos blocos seja no dia 5 de dezembro. 

Em entrevista à imprensa, a presidente da Associação dos Trabalhadores Cordeiros da Bahia (Sindcorda), Matias Santos, disse que o sindicato tentará um acordo para não afastar os trabalhadores. 

“A gente vai propor a diária de R$ 150. Os blocos vão alegar dificuldades, mas a gente vai propor até chegar um valor acessível. Vamos bater na questão do seguro obrigatório, os blocos vão ter que realmente todos garantir a questão do seguro para a categoria e propor melhores condições de trabalho. Vamos atrás da prefeitura também, que recebe recurso das grandes cervejarias, para auxiliarem a nossa causa.”

Para ela, o valor da diária é o principal motivo de afastamento dos trabalhadores. 

“A gente percebeu uma baixa de cordeiro nas ruas pela questão do valor. Hoje o cordeiro não quer ganhar 50 reais, 80 reais. O Cordeiro quer ser valorizado para melhorar a questão do poder de compra. Hoje não se compra quase nada com 80 reais. O que a pessoa faz, trabalhando de 6 a 8 horas na rua para voltar para casa com R$ 60?”, questionou.

 

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