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Economia

Após repercussão negativa e onda de desinformação, governo volta atrás sobre monitoramento do Pix

Anúncio foi feito pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, nesta quarta (15)

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Após repercussão negativa e onda de desinformação, governo volta atrás sobre monitoramento do Pix

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

Após repercussão negativa e uma onda de desinformação acerca das novas regras de fiscalização do Pix, o governo voltou atrás na decisão de monitorar valores superiores a 5 mil para pessoas físicas e 15 mil para pessoas jurídicas. O anúncio foi feito pelo secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, nesta quarta-feira (15).

"É para evitar judicialização e mentiras que a Receita Federal está tomando a atitude de revogar [a norma]. O Advogado-geral da União, Jorge Messias, vai falar como vamos chegar nos autores das Fake News. Tudo isso para resguardar as pessoas", afirmou à imprensa, após reunião no Palácio do Planalto.

A notícia das mudanças na fiscalização dos meios de pagamento gerou terror entre contribuintes, com a disseminação de que um novo tributo passaria a valer sobre o Pix. Ao Farol da Bahia, a Receita já havia declarado que se tratava de uma notícia falsa e que o monitoramento, inclusive, já acontecia antes.

"Acontecia [o monitoramento] da mesma forma. Foi adicionado um módulo para informar operações com cartão de crédito e um módulo para as instituições de pagamento. Antes, eram informados os saldos e valores globais acima de R$ 2 mil para pessoas físicas e R$ 6 mil para pessoas jurídicas”, explicou André Reis, auditor-fiscal da Receita Federal.

À reportagem, a advogada Daniela Poli Vlavianos, sócia do escritório Poli Advogados & Associados, esclareceu que o objetivo principal das mudanças na fiscalização da Receita Federal é o combate à sonegação fiscal e à evasão de divisas, além de promover maior transparência nas movimentações financeiras.

“Monitorar essas transações permite identificar possíveis discrepâncias entre a movimentação financeira do contribuinte e as informações declaradas, visando assegurar que todas as obrigações tributárias sejam devidamente cumpridas”, disse, reforçando que a medida é importante para evitar fraudes, detectar práticas ilícitas como lavagem de dinheiro e aumentar a eficiência na arrecadação tributária.

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