Após suspeita de irregularidades, Seap declara que a LPATSA fornece refeições apenas para a Cadeia Pública de Salvador
Na segunda (14), o MP-BA solicitou que cozinhas de duas cadeias fossem interditadas por erros na preparação e acondicionamento de alimentos
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Após o Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitar que as cozinhas de duas cadeias, em Salvador, fossem interditadas por conta de supostas irregularidades sobre a preparação e acondicionamento dos alimentos, a Secretária de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) disse que a LPATSA Alimentação e Terceirização de Serviços Administrativos não fornece refeição para a Penitenciária Lemos Brito, apenas para a Cadeia Pública de Salvador.
Em nota, a Secretária informou que diariamente, além do corpo administrativo das Unidades, quatro refeições diárias são fornecidas à 1.060 internos na PLB e 1.028 na Cadeia Pública, onde não há relatos ao setor de nutrição de ambas as Unidades sobre intoxicações alimentares.
Nesses locais, o processo de preparação e distribuição das refeições é feito com fundamento nas diretrizes de segurança alimentar, no qual são acompanhados por Nutricionistas Fiscais das Unidades, assim como as visitas periódicas da Comissão de Fiscalização dos Contratos de Alimentação, informou o órgão que ressaltou que a alimentação fornecida aos internos é a mesma servida aos funcionários das Unidades Prisionais.
Ainda de acordo com a Seap, até o momento, o Ministério Público da Bahia não enviou uma notificação ao órgão. Com isso, as providências cabíveis já estão sendo tomadas, já que existe processos licitatórios para construção de novas cozinhas de sete Unidades, são elas: PLB, Cadeia Pública, Jequié, Teixeira de Freitas, Colônia Lafayete Coutinho, Presídio Salvador e Conjunto Penal de Feira de Santana, além da requalificação da cozinha do Presídio Advogado Aríston Cardoso (Ilhéus) e do Presídio Nilton Gonçalves (Vitória da Conquista).