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Política

"Apresente uma alternativa pra hidroxicloroquina, do contrário, cale a boca", diz Bolsonaro na Bahia

O presidente também confirmou que não deve se imunizar contra o coronavírus

Por Juliana Dias
Ás

"Apresente uma alternativa pra hidroxicloroquina, do contrário, cale a boca", diz Bolsonaro na Bahia

Foto: Alan Santos/PR

Em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia, Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta (17) mais uma vez o uso da hidroxicloroquina e criticou a politização do uso do medicamento. "Apresente uma alternativa pra hidroxicloroquina, do contrário, cale a boca", falou o presidente que voltou a dizer que o Brasil foi um dos países que melhor se saiu em relação à economia durante a pandemia da Covid-19. Bolsonaro ainda falou que o Brasil é livre e democrático e que ninguém pode ser obrigado a se vacinar. O presidente também confirmou que não deve se imunizar, porque já teria anticorpos por já ter sido infectado pelo vírus. "Alguns falam que estou dando péssimo exemplo. Mas, o imbecil, o idiota que está dizendo isso, eu já tive o vírus, já tive anticorpos, porque vou ter que tomar de novo?", falou. Apesar disso, o Ministério da Saúde já confirmou caso de reinfecção pelo novo coronavírus no Brasil. 

Bolsonaro lembrou que o laboratório da Pfizer não quer responsabilidade por possíveis efeitos colaterais e que, por isso, as pessoas terão que assinar um termo de compromisso se optarem pela imunização. "Se você virar um jacaré, o problema é seu. Se virar super-homem, se nascer barba em alguma mulher ou se algum homem começar a falar fino o problema não é deles", exemplificou.

Bolsonaro ainda criticou a burocracia no Brasil na área ambiental e no setor público e assinou medidas de apoio ao setor produtivo e incentivo à economia que devem atingir 300 mil empresas do Nordeste. Em seu discurso, Bolsonaro falou que o objetivo dele é facilitar a vida de quem produz e permitir que sejam pagas dívidas de décadas. "A burocracia mata a gente", opinou. 

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, destacou a desburocratização e melhoria do ambiente de negócios em todo o país feita pelo atual governo que, segundo ele, vai ajudar 300 mil empresas de todos os portes que empregam milhões de pessoas. Segundo Marinho, a quitação e a renegociação das dívidas poderão ser pagas com parcelas pequenas e as empresas poderão voltar a operar e participar de licitações. "Este governo tem prezado pelo bom senso", opinou. Também participaram do evento o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes Freitas, e o ministro-chefe do gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno.

Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro assinou a Medida Provisória que libera crédito de R$ 20 bilhões em favor do Ministério da Saúde. A assinatura da MP aconteceu durante a cerimônia de posse do novo ministro do Turismo, Gilson Machado,  em solenidade no Palácio do Planalto. Em sua fala, Bolsonaro registrou que “tão logo tenhamos uma vacina certificada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ela estará à disposição de todos no Brasil de forma gratuita e voluntária”.

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