Arqueólogos encontram prensas de vinho de mais de 2.700 anos no Iraque
Achados são fruto de uma missão conjunta entre arqueólogos italianos e o Diretório de Antiguidades em Dohuk
Foto: Congerdesign/Pixabay
No domingo (24), arqueólogos italianos e curdos anunciaram a descoberta de prensas para a produção de vinho no Iraque.
Os objetos foram encontrados através de uma missão conjunta entre arqueólogos italianos e o Diretório de Antiguidades em Dohuk, Curdistão iraquiano, em dois sítios arqueológicos da época do rei Sargão II (721-705 aC) e seu filho Senaqueribe, que o sucedeu. Estima-se que os achados tenha em torno de 2.700 anos.
O co-diretor italiano da equipe, Daniele Morandi Bonacossi, disse à AFP que a equipe encontrou, próximo ao sítio arqueológico de Khini, os restos "de uma oficina de vinho de tamanho industrial" construída no século 7 aC.
"Encontramos 14 prensas de vinho usadas para espremer uvas e extrair seu líquido e depois transformá-lo em vinho" disse o especialista, que especificou ser a primeira descoberta desse tipo no Iraque.