Arroz segue mais de 55% mais caro do que a três anos atrás

Nem mesmo as quedas recorrentes no preço do quilo do arroz diminuiu a carestia do alimento. Desde o início de 2021 foram 14 reduções mensais seguidas. Contudo, por ter dobrado de preço entre 2019 e 2020, o preço do cereal segue 56% mais caro do que a três anos atrás.

É o que aponta um levantamento feito pelo R7, que utilizou como base os dados apurados mensalmente pelo Procon de São Paulo. A pesquisa mostra que, em fevereiro de 2019, o saco de arroz de 5kg custava em média R$ 11,80. Já em dezembro de 2020, o valor chegou a marca de R$ 24,06, uma alta de mais de 100%.

Uma das razões é que a alta do dólar no Brasil tornou a venda para o exterior muito mais atrativa para os produtores nacionais, sendo assim, a baixa quantidade do alimento no país brasileiro fez o preço disparar.

Agora, o valor do alimento vem caindo. Segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da USP (Universidade de São Paulo), os consumidores brasileiros deixaram de comprar arroz e as exportações ficaram aquém do esperado. Essa seria a razão para o preço do cereal apresentar quedas consecutivas nos últimos 14 meses