• Home/
  • Notícias/
  • Política/
  • 'As palavras do presidente do Brasil são vergonhosoas' diz primeiro-ministro de Israel
Política

'As palavras do presidente do Brasil são vergonhosoas' diz primeiro-ministro de Israel

Declaração de Benjamin Netanyahu foi feita após Lula comparar as mortes de palestinos à matança de judeus

Por Da Redação
Ás

'As palavras do presidente do Brasil são vergonhosoas' diz primeiro-ministro de Israel

Foto: Ricardo Stuckert/Agência Brasil

Depois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparar as mortes de palestinos em Gaza à matança de judeus na Alemanha de Adolf Hitler, o primeiro-ministro de Israel fez críticas ao chefe brasileiro e disse que "as palavras" de Lula "são vergonhosas e graves". O governo anunciou no domingo (18) que vai repreender o embaixador do país em Tel Aviv

“Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender. Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa, e faz isso ao mesmo tempo que defende o direito internacional”, escreveu Netanyahu no X.

Na sequência, o primeiro-ministro disse ter decidido “convocar imediatamente o embaixador brasileiro em Israel para uma dura conversa de repreensão”. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, escreveu: “As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Ordenei aos funcionários do meu gabinete que convoquem o embaixador do Brasil para uma repreensão amanhã”.

As falas de Lula foram feitas durante entrevista a jornalistas no hotel em que está hospedado em Adis Abeba, na Etiópia. 

No Brasil, a Conib [Confederação Israelita do Brasil] também repudiou as declarações de Lula e pontuou que trata-se de  “distorção perversa da realidade” que “ofende a memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes”.

Em seguida, a Conib ainda afirmou que “o governo brasileiro vem adotando uma postura extrema e desequilibrada em relação ao trágico conflito no Oriente Médio, abandonando a tradição de equilíbrio e busca de diálogo da política externa brasileira. A Conib pede mais uma vez moderação aos nossos dirigentes, para que a trágica violência naquela região não seja importada para o nosso país.”

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário