Assembleia geral de acionistas da Petrobras começa nesta sexta (19)
Concorrem oito indicados do governo federal e dois dos acionistas minoritários
Foto: Reprodução/ Agência Brasil
Começa nesta sexta-feira (19), às 13h, a assembleia geral de acionistas da Petrobras que vai eleger uma nova composição do Conselho de Administração da companhia e o novo presidente do grupo. Estão em jogo oito das 11 cadeiras. Concorrem oito indicados do governo federal e dois dos acionistas minoritários.
O governo indicou oito nomes: Gileno Barreto, Caio Andrade, Jônathas de Castro, Ricardo Alencar, Edison Garcia, Iêda Cagni, Márcio Weber e Ruy Schneider. Os nomes foram indicados pelo governo no começo de junho, junto com a indicação de Caio Paes de Andrade para presidir a Petrobras. Paes de Andrade foi eleito pelo Conselho de Administração da estatal em 27 de junho.
Na lista do colegiado é completa ainda por Marcelo Gasparino e José João Abdalla, atuais conselheiros da estatal, que foram indicados pelos minoritários e são candidatos à reeleição. Vale destacar que os conselheiros podem ser reeleitos por até três mandatos consecutivos.
A indicação de dois nomes ao Conselho de Administração foi parar na Justiça. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Anapetro (Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobras) entraram com uma ação na Justiça Federal do Rio de Janeiro contra a União e a Petrobras a fim de anular a convocação da assembleia.
Eles alegaram que Jônathas Castro e Ricardo Soriano – foram considerados, por unanimidade, inelegíveis pelo Comitê de Elegibilidade (Celeg) e pelo CA da Petrobras, devido a conflitos de interesses. Entretanto, o entendimento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi que o pedido para suspensão da assembleia geral extraordinária foi intempestivo e que possuía vícios e carências formais.
Desta maneira, a CVM decidiu não conhecer o pedido apresentado, e deliberou não suspender ou interromper o curso do prazo de convocação da AGE. Disse ainda que a análise realizada não abarcou eventual inelegibilidade dos candidatos.