Associações do agronegócio repudiam ofensas de Lula no Jornal Nacional
Candidato petista afirmou que parte do setor é “fascista e direitista” e não defende a preservação da Amazônia
Foto: Reprodução/TV Globo
As declarações do candidato à presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a sabatina do Jornal Nacional, na última quinta-feira (25), não agradaram associações do agronegócio. Na ocasião, o candidato petista afirmou que parte do setor é “fascista e direitista” e não defende a preservação da Amazônia.
Para a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Lula “mentiu ao induzir e afirmar que os produtores são ‘a favor do desmatamento’”. “A pecuária e a agricultura brasileiras são reconhecidas pela importância fundamental para a segurança alimentar do mundo. Dedicamos a vida para assegurar a sobrevivência da humanidade”, afirmou a entidade.
O Sindicado Rural de Imperatriz repudiou as falas de Lula e o chamou de “malandro, desonesto e comunista”. “Fascistas não somos nós do agronegócio. Fascistas são os adeptos das cartilhas de Lenin e do Foro de São Paulo, que pregam por ‘Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é’. É nesse perfil que se encaixa perfeitamente o ex-presidiário Lula da Silva”, diz trecho da nota.
A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, representante do sindicados do setor no estado, declarou que o petista “demonstra um completo desconhecimento da realidade e da grandeza de um setor que gera milhões de empregos e traz bilhões em divisas ao Brasil.”
“Diferentemente do candidato, que nega o assalto aos cofres públicos da nação quando esteve no poder — crime confessado por seus partidários —, os produtores rurais que fazem o agro brasileiro são trabalhadores incansáveis”, pontuou a Faec.
Veja a nota na íntegra: