AstraZeneca diz que reforço de sua vacina ajuda a combater a Ômicron
O estudo feito pela farmacêutica indica que após aplicação da dose de reforço houve aumento da produção de anticorpos contra a variante
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Foto: Raquel Portugal/Acervo FioCruz Imagens
A farmacêutica AstraZeneca divulgou dados preliminares, nesta quinta-feira (13), de um estudo sobre a aplicação de uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19. O resultado foi o aumento da produção de anticorpos contra a Ômicron e outras variantes.
A resposta imunológica foi observado durante a análise de pessoas que foram previamente vacinadas com a AstraZeneca/Oxford ou com uma vacina de mRNA (Pfizer ou Moderna) e que receberam o reforço com o imunizante feito em associação com a Universidade de Oxford, em Londres.
A empresa disse que as descobertas "aumentam o crescente corpo de provas que apoiam a Vaxzev (nome da vacina da AstraZeneca) como um dos reforços primários da terceira dose, que são independentes dos esquemas de resistência".
A divulgação desse estudo não incluiu dados específicos, mas foi a primeira vez que a farmacêutica falou sobre a potencial proteção do seu imunizante ao ser utilizado como reforço após um ciclo de duas doses de uma vacina baseada em mRNA, Pfizer e Moderno, ou AstraZeneca.
A Universidade de Oxford e a AstraZeneca começaram, separadamente, no mês passado, a trabalhar em uma vacina tendo como foco a Ômicron, embora a farmacêutica - assim como outros fabricantes de vacinas em projetos de desenvolvimento semelhantes - tenham dito que ainda não estava claro se tal atualização seria necessária.
Um teste britânico, realizado em dezembro, descobriu que a injeção da AstraZeneca aumentava os anticorpos quando administrada como reforço após a vacinação inicial com sua própria injeção ou da Pfizer, mas isso foi antes da disseminação explosiva da variante Ômicron.
No entanto, o estudo na época concluiu que Pfizer e Moderna deram maior impulso aos anticorpos quando administradas como terceira dose.