Ataque a sinagoga em Manchester deixa pelo menos dois mortos
Suspeito também morreu e três pessoas seguem em estado grave

Foto: Reprodução
A polícia do Reino Unido confirmou que ao menos duas pessoas morreram durante um ataque a uma sinagoga em Crumpsall, no norte de Manchester, Inglaterra nesta quinta-feira (02). O suspeito do ataque também foi morto. Três outras pessoas permanecem feridas em estado grave.
Segundo as autoridades, o homem teria atropelado algumas pessoas em frente à Sinagoga Heaton Park Hebrew Congregation antes de sair do veículo e atacar os presentes com uma arma. Ele também estaria portando uma bomba, que foi desativada por uma equipe especializada.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, informou que haverá reforço de segurança em todas as sinagogas do país. A polícia de Manchester trata o caso como um possível incidente terrorista, com a participação da polícia antiterrorismo e do MI5, serviço secreto britânico, nas investigações.
Um porta-voz da polícia afirmou "Sabemos que o terrível ataque de hoje, no dia mais sagrado da comunidade judaica, causou choque e medo significativos em todas as nossas comunidades. Somos gratos ao cidadão cuja rápida resposta ao que testemunhou permitiu nossa ação rápida e, como resultado, o infrator foi impedido de entrar na sinagoga."
O ataque ocorreu por volta das 9h31, horário local, no início do Yom Kippur, feriado que marca um jejum completo e momentos de oração intensiva para a comunidade judaica. A polícia reforçou que não há mais perigo ao público, mas pediu que a região seja evitada.
Em entrevista à BBC, o prefeito de Manchester, Andy Burnham, classificou o episódio como um incidente "grave" e elogiou a rapidez da polícia. Starmer afirmou estar "horrorizado" com o ataque e destacou que, por ocorrer no Yom Kippur, o episódio é ainda "mais horrível". A secretária do Interior, Shabana Mahmood, declarou estar "horrorizada" e sendo constantemente atualizada pela polícia.