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Ataques em portos da Ucrânia colocam segurança alimentar global sob risco, aponta ONU

Alta nos preços dos alimentos preocupam a comunidade internacional

Por Da Redação
Ás

Ataques em portos da Ucrânia colocam segurança alimentar global sob risco, aponta ONU

Foto: ONU / Eskinder Debebe

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu nesta sexta-feira (21), para analisar as consequências da retirada da Rússia da Iniciativa do Mar Negro. O programa, que permitiu a exportação segura de grãos e insumos pelos portos da região por quase um ano, desempenhou um papel importante na segurança alimentar global.

Na abertura da sessão, a subsecretária-geral para Assuntos Políticos, Rosemary DiCarlo, enfatizou que, além da alta nos preços dos alimentos, os bombardeios russos agravaram ainda mais a crise, cujas consequências já são sentidas em todo o mundo.

Nos últimos quatro dias, uma série de ataques aos portos ucranianos impactou severamente a infraestrutura portuária, instalações e cargas de grãos. O ataque a Odessa na quinta-feira resultou em uma vítima fatal e oito feridos, enquanto em Mykolaiv houve duas mortes e 19 feridos.

A subsecretária-geral lamentou o "padrão trágico" de bombardeios contra instalações civis durante o conflito, que resultou na destruição de cerca de 270 locais culturais e mais de 3 mil instituições de ensino na Ucrânia, desde a invasão russa.

A ameaça às embarcações civis nas águas do Mar Negro também é motivo de preocupação, com relatos de minas marítimas colocando em risco a navegação civil.

O chefe humanitário da ONU, Martin Griffiths, também enfatizou os impactos da suspensão da Iniciativa do Mar Negro, destacando que a situação humanitária mundial está superando amplamente os recursos disponíveis.

Os acordos da Iniciativa, que estão prestes a completar um ano, foram uma resposta internacional decisiva para conter os preços dos alimentos e garantir a segurança alimentar em todo o mundo. A comunidade internacional continua atenta às repercussões da retirada da Rússia da iniciativa e busca soluções para lidar com a crise humanitária e alimentar em curso.

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