Michel Telles

Ateliê de Coreógrafos Baianos volta à cena com espetáculo de dança presencial

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Por Michel Telles
Ás

Ateliê de Coreógrafos Baianos volta à cena com espetáculo de dança presencial

Foto: Igor Couto

O Ateliê de Coreógrafos Baianos, inspirado no Ateliê de Coreógrafos Brasileiros (2002 a 2006), volta aos palcos de Salvador, pela segunda vez em 2021, com uma nova montagem e desta vez de forma presencial.

Outro Céu, espetáculo de Guego Anunciação, estreia no dia 28 de outubro, às 20h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA), com apresentações também nos dias 29, às 20h, e com duas sessões no dia 30, às 16h e 20h, gratuitamente.

Com concepção e direção artística da bailarina e gestora cultural Eliana Pedroso, a ideia do Ateliê é valorizar e movimentar a cena performática no Estado, montando espetáculos que deem oportunidades para que os artistas da dança possam ocupar a cena em Salvador sempre em consonância com os objetivos do projeto.

“Atuei como bailarina metade da minha vida. Portanto, tenho enorme prazer em retomar os projetos artísticos da nossa empresa, na presença de quem alimenta a nossa arte, o público, privilegiando o Ateliê de Coreógrafos Baianos. Através de patrocínio privado, o projeto oferece aos artistas envolvidos uma sólida estrutura de produção que permite o exercício da criatividade em sua plenitude, e instala um ambiente de diálogo artístico com a meta de estrear um espetáculo, cuja linguagem principal é a dança, nos palcos de Salvador”, detalha Eliana Pedroso.

Coreógrafo convidado da segunda etapa, Guego Anunciação conta que Outro Céu é uma obra de dança que convoca a coletividade para lutar e encontrar um refúgio em comum. “O processo de criação visa experimentar e construir pulsões de vida em coletivo a partir de temporalidades poéticas provindas do agrupamento com o outro e da interseção dinâmica desse encontro”, avalia o coreógrafo.

O espetáculo tem assistência de direção de Flávia Rodrigues e conta com seis artistas da dança no elenco - Cami Carvalho, Joely Pereira, Ícaro Ramos, Alice Rodrigues, Marcos Ferreira e Ruan Wills.

“Outro Céu é sobre o devir, o esgotamento de tudo que vivemos para possibilitar o novo. A força do coletivo, do coro e do uníssono vão evidenciando uma dança que se interessa em construir pulsões de vida a partir da coletividade. É sobre luta e êxtase coletivo”, complementa Guego.

E ainda em 2021, o catálogo Traços da Memória da Dança Contemporânea em Salvador - 2000 a 2010, uma publicação do Ateliê realizado em abril, com a proposta de registar a memória dos principais movimentos da dança contemporânea em Salvador, nesta década, e preencher uma grande lacuna na bibliografia da linguagem da dança local, ganhou projeção nacional e foi indicado ao projeto “Coreografias de Cabeceira” da Bienal Sesc de Dança SP - @sescspcampinas.

Outro Céu é uma realização da Nace – Núcleo de Ações Culturais Estratégicas, com patrocínio privado e viabilizado através do Viva Cultura, Prefeitura Municipal de Salvador.

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