Ativista LGBT é preso por suspeita de exploração sexual de uma adolescente

Após o presidente fundador da Associação LGBT Cores de Salinas, em Salinas das Margaridas, Ivan Santana Cunha, ser preso, um vídeo passou a circular nas redes sociais desde domingo (12) com uma série de depoimentos que duvidam da legalidade da prisão do ativista. Ivan, que é militante da causa LGBT, e em prol dos pescadores e marisqueiras, é acusado de induzir jovens da comunidade ao uso de álcool e responsável de intermediar prostituição de uma adolescente de 14 anos.

Amigos e familiares gravaram um vídeo defendendo o ativista e associam à prisão dele a homofobia. A ex-vereadora Leo Kret (DEM) é uma das pessoas que aparecem no registro publicado no Facebook. Ela afirma que acredita na inocência de Cunha, e endossando a campanha "Ivan Livre".

A informação é que ele foi detido pelo delegado da cidade, em cumprimento a um mandado judicial. Cunha teria sido encaminhado para o presidio de Valença, Sisal, na última sexta-feira (10). 

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o militante foi indiciado por exploração sexual de uma adolescente de 14 anos. "As investigações tiveram início a partir da denúncia realizada pela mãe da vítima, relatórios do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e o Conselho Tutelar, da cidade, que apontavam a exploração da garota, através da prostituição. O suspeito também responderá por ameaçar e tentar intimidar a adolescente e seus familiares, durante as apurações do fato", afirmou a nota.

Veja o vídeo