Ativista Sara Winter mentiu sobre ensino superior no currículo entregue ao Ministério da Mulher
A universidade citada pela ativista bolsonarista negou a conclusão do curso
Foto: Divulgação
Líder do grupo '300 do Brasil' e ex-coordenadora do Departamento de Promoção do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a ativista Sara Winter mentiu sobre o curso de ensino superior em Relações Internacionais em currículo entregue ao Governo Federal para ocupar o cargo no Ministério. Ela ficou no cargo por cinco meses. As informações são do Uol.
De acordo com o currículo, obtido pelo Uol através da Lei de Acesso à Informação, Winter informou no currículo que possuía graduação na área pela Uninter, localizada em Curitiba. Segundo o documento, ela teria concluído o curso em 2019. Além disso, também no currículo, ela teria colocado mais três cursos de extensão realizados na Universidade, que, segundo ela, foram: assessoria em marketing pessoal para candidatos, crimes na administração pública e processos eleitorais.
Procurada pela Uol, a Uninter negou a conclusão do curso em Relações Internacionais por Sara e afirmou que ela só concluiu os cursos de extensão em assessoria em marketing pessoal e político para candidatos. De acordo com a instituição, os outros cursos citados pela ativista bolsonarista “estão com status ativo ” e “em andamento”.
Segundo o Ministério informou ao Uol, Sara Winter "apresentou toda a documentação que comprovava sua aptidão para o cargo” e foi exonerada a pedido no dia 21 de outubro de 2019. Ao ser questionada sobre a não conclusão do curso relatada pela ativista no currículo, a pasta informou que “estava verificando junto à área técnica”.