Audiência de conciliação sobre incêndio no CT no Flamengo termina sem acordo
Duas famílias já foram indenizadas na tragédia que vitimou dez atletas no começo deste ano
Foto: Raphael Zarko
Terminou sem solução a audiência de conciliação entre o Flamengo e a força-tarefa do Ministério Público do Trabalho (MPT) à respeito da indenização destinada as famílias das vítimas do incêndio, que matou dez jovens atletas no Ninho do Urubu e deixou outros três feridos, no dia 8 de fevereiro deste ano. A sessão ocorreu na manhã desta segunda-feira (12) no Tribunal Regional do Trabalho, no centro do Rio.
Uma nova audiência foi marcada pela presença da Procuradoria e da Defensoria do Estado, para o dia 29 de agosto, às 14h30. A expectativa é que na próxima audiência o Flamengo já apresente uma proposta para análise. Esta segunda, foi o quarto encontro sem consenso entre as partes. Anteriormente, o Ministério Público se reuniu com o jurídico do Flamengo e o presidente, Rodolfo Landim.
A audiência de hoje foi fechada, por segredo de Justiça. O Ministério Público solicita bloqueio de bens do clube, que somadas totalizam R$ 100 milhões, para que possa garantir as indenizações das vítimas do Ninho do Urubu. A decisão, porém, não é destinada pelo juiz da audiência de conciliação.
Acordo com duas famílias
O Flamengo já havia acertado em negociações o acordo com duas famílias, a de Áthila Paixão e de Gedinho, além do pai de Rykelmo. A mãe de Rykelmo pede R$ 6,9 milhões de indenização mais a anulação do acordo com lado paterno na Justiça. Os acertos acordados possuem cláusula de confidencialidade.