Áudios: homem diz que assassino que matou família em Brasília é o ‘demônio em pessoa’

Uma onda recente de assassinatos no Distrito Federal vem deixando todo o Brasil em estado de alerta. Na última quarta-feira (9), o assassino Lázaro Barbosa Souza, 33 anos, matou uma família inteira no bairro da Ceilândia e fugiu para o município de Cocalzinho, em Goiás (GO). Após os crimes, o “Serial Killer de Brasília” está foragido e a polícia segue nas buscas pelo paradeiro dele, que também é considerado um maníaco por cometer diversos crimes entre roubos  e estupros. Em um áudio que circula nas redes sociais um homem, que não teve a identidade revelada, relata que até mesmo os policiais de Goiás estão “assustados”. Segundo ele, foi montado um cerco para capturar o assassino e, mesmo com todo o armamento da polícia e as técnicas, ele conseguiu fugir. 

“Os caras não erram tiro, eles são de elite e atiram até mesmo em ‘tampinhas’. Ele conseguiu fugir de tiros de fuzil. Os caras estão assustados e afirmando que nunca viram isso. O cara [Lázaro Barbosa Souza] é o capeta, o demônio em pessoa… Vocês não estão entendendo”. Em um outro áudio, uma mulher, que também não teve a identidade revelada, afirma que a mãe do assassino é “a pior feiticeira do mundo”. Segundo ela, a mãe afirmou que “enquanto ela viver nenhum policial encosta a mão nele”. 

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Lázaro Barbosa nasceu em Barra do Mendes, no sudoeste da Bahia. Aos 19 anos de idade, ele cometeu seus primeiros assassinatos, como consta em sua ficha criminal, que inclui homicídio, estupro, roubo, latrocínio e porte ilegal de arma de fogo. De acordo com laudo criminológico divulgado pelo G1, o homem tem uma personalidade agressiva, “ausência de mecanismos de controle, dependência emocional, impulsividade, instabilidade emocional, possibilidade de ruptura do equilíbrio, preocupações sexuais e sentimentos de angústia”. Segundo as autoridades, Lázaro tem total consciência de suas atitudes, o que o enquadra no perfil de assassino em série. “Percebe-se que todos os crimes cometidos estão diretamente relacionados à dependência química, fato do qual o periciando não tem autocontrole, haja vista uso abusivo de bebida alcoólica antes de sua reclusão e vício no crack após a prisão”.