Auditoria aponta desvios do DPVAT para o PSL
Empresas ligadas à Líder receberam um repasse de R$ 94 milhões
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A auditoria da KPMG sobre as contas do DPVAT (Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de via Terrestre) atingiu o PSL, partido que elegeu o presidente Jair Bolsonaro.
Foi detectado o repasse de R$ 94 milhões para empresas ligadas à Líder, de 2009 a 2016. Porém, grande parte delas são de políticos do PSL: Companhia Excelsior de Seguros, consorciada da Líder que tem como acionista Luciano Bivar, presidente do PSL; escritório Rueda & Rueda Advogados, que tem como sócio Antônio Rueda, vice-presidente do PSL, e a SaudeSeg Sistema de Seguros, que tem cinco acionistas atuando no diretório nacional PSL.
Dos citados, apenas a SaudeSeg ficou com R$ 72 milhões dos repasses entre 2012 e 2016 da Líder. Em paralelo, políticos listados no diagrama receberam, para campanhas eleitorais, R$ 330 mil em 2014 e R$ 75 mil em 2016 em doações de pessoas e empresas que têm alguma ligação com a Líder.