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Saúde

Aumentar intervalo entre doses para crianças é arriscado, afirmam médicos

Segundo o governo federal, um intervalo de oito semanas entre as aplicações será estabelecido

Por Da Redação
Ás

Aumentar intervalo entre doses para crianças é arriscado, afirmam médicos

Foto: Reprodução

O Ministério da Saúde decidiu estender o intervalo entre as doses da vacina contra covid-19 para crianças. De acordo com a bula do imunizante da Pfizer-BioNTech a diferença entre as duas aplicações é de três semanas. Mas, durante uma entrevista coletiva, na quarta-feira (5), o governo federal informou que adotará intervalo de oito semanas.

No entanto, a resolução foi criticada por infectologistas e por educadores ouvidos pelo UOL, por não considerar o cenário atual da pandemia, que aponta para uma nova onda de infecções a próximo ao retorno das aulas presenciais.

O Ministério da Saúde informou à imprensa que as duas motivações para o maior espaçamento entre as doses são: uma maior eficácia na produção de anticorpos neutralizantes e a redução de riscos de efeitos adversos, em especial, a miocardite (inflamação do músculo cardíaco).

O atraso do governo federal de aplicar a vacinação contra o novo coronavírus em crianças, alegando riscos de efeitos adversos, vem sendo criticado por especialistas. Marcelo Otsuka, vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo, destaca números que contesta o "excesso de zelo" do ministério.

De acordo com o pediatra e infectologista, das sete milhões de doses aplicadas nos Estados Unidos em crianças abaixo de 11 anos (sendo dois milhões de segunda dose), foram registrados apenas oito casos de miocardite. "Em todos esses casos, a evolução foi ótima, sem complicações ou necessidade de internação", aponta. Os EUA adotam o prazo de 21 dias entre doses.

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