Aumento de abstenção no segundo turno é tradicional no Brasil desde 1989
Maior taxa foi registrada em 2018, última votação presidencial
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Desde que o país voltou a realizar eleições diretas, em 1989, o número de abstenções aumentou no segundo turno, em comparação ao primeiro.
Em 2018, 20,32% dos 147 milhões de eleitores deixaram de ir às urnas no primeiro turno, porcentual que cresceu 4,77% para o segundo dia de votação.
Em 1989, quando o país registrou o menor número de abstenções, 11,93% dos eleitores não compareceram no primeiro turno e a quantidade aumentou para 14,39% no segundo.
Em 1998, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito ainda no primeiro turno, a abstenção foi bem maior, de 21,49%. Depois disso, o índice se manteve abaixo de 20% até 2018 no primeiro dia de votação.