Auxílio emergencial ajuda a turbinar a arrecadação dos estados em meio a pandemia
Redução da ajuda para R$ 300 gera preocupação entre membros das administrações estaduais

Foto: Reprodução/G1
O auxílio emergencial não apenas ajudou a aumentar a renda das famílias, mas turbinou também a arrecadação dos estados. O aumento do consumo produzido pelas parcelas mensais de R$ 600 provocou uma alta recorde de quase 17% a mais na receita tributária do Pará, quando comparado com o mesmo período do ano passado. Em julho, a alta havia sido de 13%.
O cenário se repetiu com mais intensidade em estados do Norte e do Nordeste, mas também foi sentido no Sul do país. Dados de arrecadação de notas fiscais eletrônicas mostram resultado positivo em 12 estados (RS, RJ, ES, PB, PI, BA, AL, AC, RN, RO, RR e SE) em agosto, apesar das atividades parcialmente paradas. Em setembro, última sexta-feira (18), o percentual de crescimento médio é de 11,94% em relação a 2019.
Entretanto, a redução do benefício para R$ 300 preocupa governadores. Neste domingo (20), o governador do Piauí Wellington Dias (PT) enviou uma carta aos outros líderes estaduais sugerindo um plano para impulsionar a economia a medida que este e outros estímulos começarem a encolher.