Auxílio emergencial aumenta consumo de alimentos, materiais de construção e eletrodomésticos
Valor de R$ 600 foi concedido a trabalhadores informais desde abril

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O auxílio emergencial concedido pelo governo federal aos trabalhadores informais desde abril, por conta da pandemia do novo coronavírus, foi fundamental para o crescimento da compra de alimentos, materiais de construção, eletrodomésticos e produtos farmacêuticos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em relação ao momento que não havia o isolamento social, as vendas cresceram em 9,7% para compras em supermercados, 17,9% em móveis e eletrodomésticos, 14,6% para materiais de construção, e 7,8% em farmácias.
Este aumento da demanda, porém, também teve impacto nos preços de produtos destes segmentos. No ano, até agosto, por exemplo, televisores, aparelhos de som e informática ficaram 13,53% mais caros dentro do IPCA, o índice oficial de inflação do País. No mesmo período, o tijolo e o cimento encareceram 16,86% e 10,67%, respectivamente, e o arroz, 19,25%.
No caso específico dos alimentos, a alta de preços também teve impulso da valorização do dólar e do aumento das exportações.