Aviões de guerra chineses fazem 'ataque simulados' com 'munições reais' perto de Taiwan
Testes seriam resposta de Pequim a uma reunião da presidente taiwanesa com os EUA

Foto: Reprodução/CCTV
A China anunciou que aviões de guerra carregando "munição real" fizeram "ataques simulados", nesta segunda-feira (10), próximo a Taiwan. Este é o terceiro dia seguido de exercícios militares na região.
O governo chinês também confirmou que seu porta-aviões Shandong participa dos testes em andamento e que esta simulação deve encerrar a rodada.
Os testes foram realizados em resposta à reunião da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, com o presidente da Câmara dos Estados Unidos, o republicano Kevin McCarthy.
Em meio ao clima de tensão, um destróier dos EUA navegava no Mar da China Meridional. Pequim condenou a prática e disse que o ato foi uma invasão "ilegal".
"O contratorpedeiro de mísseis USS Milius entrou ilegalmente nas águas adjacentes ao recife Meiji, nas ilhas Nansha da China, sem a aprovação do governo chinês", disse Tian Junli, porta-voz do Comando do Sul das forças armadas chinesas, em comunicado. A Força Aérea Chinesa "seguiu e monitorou o navio", acrescentou.
A Marinha americana confirmou que seu contratorpedeiro USS Milius transitou nas águas reivindicadas por Pequim, em uma ação que chamou de "liberdade de navegação".
“Esta operação respeitou os direitos, liberdades e usos legítimos do mar”, disse a Marinha, em comunicado, acrescentando que o navio passou perto das Ilhas Spratly.