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Bahia comemora 31 anos do segundo título Nacional

No 19 de fevereiro de 1989 sagraram-se campeões Brasileiros

Por Da Redação
Ás

Bahia comemora 31 anos do segundo título Nacional

Foto: Reprodução

O Esporte Clube Bahia comemora, nesta quarta-feira (19), 31 anos do segundo Título Nacional. O time comandado por Evaristo de Macedo estava longe de ser um dos favoritos ao título, era formado basicamente por jogadores da divisão de base e descobertas do interior. Tinha também como destaques os ídolos Bobô e Zé Carlos. Mesmo sem ser considerados favoritos, os atletas do Bahia sempre acreditaram que poderiam conquistar algo grande, muitos vinham do Bicampeonato Baiano, consolidaram-se Tricampeões estaduais e no dia 19 de fevereiro de 1989 sagraram-se campeões Brasileiros.

Em 19 de fevereiro de 1989, os alto-falantes do Beira-Rio anunciavam: “O Inter nunca perdeu um título em casa”. Não combinaram com o Bahia. O time de Evaristo não apenas deu a volta olímpica no dentro do Beira-Rio, logo após o empate por 0 a 0 no jogo de volta da final, sendo que o Tricolor ganhou por 2 a 1 na saudosa Fonte Nova, casa do Esquadrão. O Bahia se tornou o único time nordestino a levantar a taça do Brasileiro de forma incontestável, e isso é mantido até hoje (existe a briga entre Sport e Flamengo, pelo título de 1987, onde o time Pernambucano é oficialmente campeão por decisão da justiça, mas os Flamenguistas não aceitam).

Mesmo sendo disputada em 1989, o torneio foi válido pela Copa União de 1988, título que coroou uma fase importante da história tricolor. O Esquadrão já tinha alcançado às quartas de final em 1986, com a base do time que veio a ser campeã, e em 1990 eles foram semifinalistas.

Não foi uma campanha fácil até o título, o Bahia fez uma má fase de grupos e só chegou na fase final graças ao Vasco. Líder dos dois turnos, o time carioca fez abrir uma vaga para o mata-mata. O dono seria o time que tivesse somado mais pontos no torneio: justamente o Esquadrão. Nas quartas de final, o Tricolor encarou o Sport. Para muitos, o adversário mais difícil na epopeia. Com a vantagem por ter melhor campanha, o Bahia empatou por 1x1 na Ilha do Retiro e segurou o 0x0 na Fonte Nova.

Na semi-final, a torcida jogou literalmente a favor do Bahia, onde lotou a Fonte Nova com 110.438 pagantes, recorde mantido até hoje. O jogo foi emocionante, e numa virada comandada por Bobô e Gil. Na ida, no Maracanã, o jogo foi 0 a 0, com isso o Bahia era finalista da Copa União.

Na decisão, restou o Inter. Triunfo por 2 a 1 em casa, com dois gols de Bobô, e o 0 a 0 em Porto Alegre que deu a segunda estrela ao amado pela sua fanática torcida, Esquadrão de Aço.
 

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