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Bahia é alvo de operação da PF em combate ao tráfico internacional de drogas

Cerca de 46 mandatos de busca e apreensão e nove de prisão preventiva são cumpridos no Brasil e em Portugal

Por Da Redação
Ás

Bahia é alvo de operação da PF em combate ao tráfico internacional de drogas

Foto: Polícia Federal

A Bahia foi mais uma vez alvo da Polícia Federal em uma operação que visa combater o tráfico internacional de drogas. Deflagrada nesta terça-feira (19) a ação intitulada de 'Descobrimento' cumpre cerca de 46 mandatos de busca e apreensão e nove de prisão preventiva são cumpridos no Brasil e em Portugal.

A nova fase da operação mira desarticular uma organização criminosa com atuação nacional e internacional. Além da Bahia, os mandados estão sendo cumpridos em São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco.

Em Portugal, com o acompanhamento de policiais federais, a polícia portuguesa cumpre três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva nas cidades do Porto e Braga.

Investigações

As investigações foram iniciadas em fevereiro de 2021, quando um jato executivo Dassault Falcon 900, pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo, pousou no aeroporto internacional de Salvador (BA) para abastecimento. Após ser inspecionado, foram encontrados cerca de 595 kg de cocaína escondidos na fuselagem da aeronave.

A partir da apreensão, a Polícia Federal conseguiu identificar a estrutura da organização criminosa atuante nos dois países, composta por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente), transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela movimentação financeira do grupo). 

 As medidas judiciais foram expedidas pela 2ª Vara Federal da capital baiana e pela Justiça portuguesa. A Justiça brasileira também decretou medidas patrimoniais de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias usadas pelos investigados.

No curso das investigações, a PF contou com a colaboração da DEA (Drug Enforcement Administration - Agência norte-americana de combate às drogas), da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária Portuguesa e do Ministério Público Federal.

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