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Bahia lidera registro de homicídios de mulheres em 2023, aponta relatório

Casos de violência contra a mulher no estado também registraram aumento de 16,46% no ano passado, com 368 ocorrências

Por Da Redação
Ás

Bahia lidera registro de homicídios de mulheres em 2023, aponta relatório

Foto: Pixabay

A Bahia liderou o registro de homicídios de mulheres (mortes não classificadas como feminicídios), em 2023, com 129 ocorrências entre estados monitorados pela Rede de Observatórios da Segurança (BA, CE, MA, PA, PE, PI, RJ, SP). O dado foi revelado no novo boletim Elas Vivem: liberdade de ser e viver, nesta quinta-feira (7). Também foram  registrados 70 feminicídios em todo o estado – 40 deles por arma branca –, sendo 20 deles em Salvador. 

Com 368 casos de violência contra a mulher, o estado registrou um crescimento de 16,46% em 2023. Em 41,30% dos casos não tinham a informação da idade das vítimas disponível (152 mulheres). Salvador concentra o maior percentual das violências, com 110 mulheres vitimadas, 80 a mais que Feira de Santana, na segunda posição com 30.

O Boletim aponta também que a cada 24 horas, ao menos oito mulheres foram vítimas de violência em 2023, em oito dos nove estados monitorados pela Rede de Observatórios. Ao todo, 3.181 sofreram violência, representando um aumento de 22,04% em relação a 2022, quando Pará e Amazonas ainda não faziam parte do levantamento. 

Os dados monitorados apontam 586 casos de feminicídio nas oito unidades federativas. Isso significa, que, a cada 15 horas, uma mulher morreu em razão do gênero, majoritariamente pelas mãos de parceiros e ex-parceiros (72,70%), munidos de armas brancas (em 38,12% dos casos), ou municiados por armas de fogo (23,75%).

 

Na quarta edição, o relatório Elas Vivem ampliou a área de monitoramento. Pela primeira vez, o Pará está entre as regiões mapeadas, ocupando a quinta posição no ranking entre os oito estados, com 224 eventos de violência contra mulheres. No contexto da Região Amazônica, estão as desigualdades sociais e o garimpo, que agravam essas dinâmicas violentas.

Os dados em cada uma das oito regiões mostram São Paulo como o único estado a ultrapassar mil eventos de violência – um aumento de 20,38% (de 898 para 1.081).Em seguida vem o Rio de Janeiro, que cresceu 13,94% (de 545 para 621). No entanto, o Piauí é o estado que registrou a maior taxa de crescimento: quase 80% nas violências de gênero em um ano (de 113 para 202). Também no nordeste, Pernambuco lidera os casos de violência, com 319.

 

 

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