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Bahia: Ministério Público do Trabalho registrou 11 casos de assédio eleitoral este ano

Um deles é referente ao empresário que orientou funcionárias a filmarem voto com "celular no sutiã"

Por Da Redação
Ás

Bahia: Ministério Público do Trabalho registrou 11 casos de assédio eleitoral este ano

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

De acordo com o Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA), 11 casos de assédio eleitoral foram registrados durante o pleito deste ano. Três situações aconteceram durante o primeiro turno das eleições, enquanto as outras oito foram registradas no período do segundo turno.

Um dos casos aconteceu na região oeste da Bahia e ganhou repercussão nacional ao longo desta semana. Trata-se de Adelar Eloi Lutz, empresário do ramo do agronegócio que, em áudio que passou a circular nas redes sociais, ordenou que funcionárias colocassem os aparelhos celulares escondidos no sutiã para filmarem seus votos. Em meio à repercussão, Adelar alegou que áudio se tratava de uma brincadeira.

Em 2018, nenhuma situação foi constatada pelo órgão no estado. No resto do Brasil, no entanto, houveram 212 denúncias no Brasil, referentes a 98 empresas. Em 2022, até esta quinta-feira (20) foram registradas 903 denúncias referentes a 750 empresas no país.

Se comprovado um caso de assédio eleitoral, o empregador pode ser obrigado a pagar uma indenização de dano moral coletivo à sociedade. Essa indenização pode ser vertida em campanhas ou doações para um hospital, por exemplo. Além disso, o empregador também pode ter que realizar ações individuais com cada trabalhador envolvido no caso.

 

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