Bahia oferece ajuda à população afetada pelas fortes chuvas no Rio Grande do Sul
Vinte e quatro pessoas já perderam a vida no estado em decorrência da tragédia climática
Foto: Divulgação
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), anunciou nesta quinta-feira (2), em publicação nas redes sociais, que conversou com o chefe do Executivo do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), oferecendo apoio para prestar assistência à população afetada pelas fortes chuvas. Segundo o petista, profissionais de saúde e do Corpo de Bombeiros estão disponíveis para ajudar.
“Conversei com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que administra uma situação dramática causada pelas enchentes no estado. Além da minha solidariedade, ofereci o apoio da Bahia com profissionais de saúde, medicamentos e uma tropa do nosso corpo de bombeiros”, escreveu o governador baiano.
“Os agentes de saúde mobilizados são profissionais com experiência em situações de emergência decorrentes de desastres ambientais, que junto ao corpo de bombeiros, podem embarcar amanhã, conforme necessidade, para garantir assistência às famílias atingidas”, completou.
Impacto dos temporais
Vinte e quatro pessoas já perderam a vida no Rio Grande do Sul em decorrência da tragédia climática. A Defesa Civil registra 13 mortes, enquanto o Corpo de Bombeiros e a Brigada Militar confirmam outras 11. Além disso, 21 pessoas ainda estão desaparecidas.
Um total de 147 cidades enfrentam transtornos, como inundações, deslizamentos de terra e quedas de barreiras. As áreas mais afetadas incluem as regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre.
Segundo a Defesa Civil, aproximadamente 67,8 mil pessoas foram impactadas pelos efeitos do mau tempo, com 14,5 mil moradores desalojados e 4.599 abrigados, totalizando 9.993 desalojados.
Rompimento de barragem
A barragem 14 de Julho, situada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira (2). A informação foi confirmada pelo governador Eduardo Leite.
A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) informou que o ocorrido se deu devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado.
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