Bahia registra 38 casos de varíola mpox em 2024

Até o início do mês de agosto, a Bahia registrou 38 casos de varíola mpox em 2024. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), após investigação do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA).

Desse total, 21 dos pacientes infectados residem em Salvador. Os números mostram, ainda, que existem dois casos sob investigação.

De 2022 até agora, são 215 confirmados em todo o estado. Não há óbitos causados pela doença. Já no Brasil, foram registrados 99.176, com 208 vítimas fatais.

Doença

Conhecida anteriormente como "varíola dos macacos", a doença é provocada pelo vírus mpox, transmitido para humanos por meio de animais silvestres infectados, por materiais contaminados com o vírus, e de pessoa para pessoa.

A doença traz reações como erupções cutâneas ou lesões de pele, febre, dores no corpo, dores de cabeça, calafrio e fraqueza. O período de incubação do vírus até o início dos sintomas é de três a 16 dias. A pessoa acometida pela doença deixa de transmitir o vírus após o surgimento de erupções na pele.

A principal forma de transmissão da mpox é por meio do contato direto pessoa a pessoa, chamado pelos especialistas de "pele a pele". O Ministério da Saúde destaca que esse contágio pode ocorrer, principalmente, por relação sexual, beijo, abraço e contato com a pele lesionada, ou com fluidos corporais, como pus, sangue e saliva da pessoa doente.

O contato com objetos contaminados, tais como toalhas, roupas de cama, talheres, pratos e outros utensílios que foram manuseados pela pessoa infectada, também oferecem risco de transmissão, então trabalhadores da saúde, familiares e parceiros íntimos ficam mais expostos ao risco de infecção.

Uma pessoa pode transmitir a doença desde o momento em que os sintomas começam, como a erupção cutânea (feridas na pele), febre, dores no corpo e na cabeça, ínguas, calafrios e fraqueza. O período de transmissão ocorre até que as lesões cicatrizem completamente e uma nova camada de pele se forme.