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Economia

Balança comercial deve ter superávit recorde de US$ 86,472 bilhões, aponta AEB

Projeções para o comércio exterior indicam superávit recorde e impactos no PIB

Por Da Redação
Ás

Balança comercial deve ter superávit recorde de US$ 86,472 bilhões, aponta AEB

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) divulgou nesta quarta-feira (19) a revisão da balança comercial brasileira para o ano de 2023. De acordo com a projeção, as exportações devem alcançar US$ 323,937 bilhões, representando uma redução de 3% em relação aos US$ 334,136 bilhões efetivados em 2022. Já as importações estão estimadas em US$ 237,465 bilhões, apresentando uma queda de 12,9% comparado aos US$ 272,610 bilhões realizados no ano anterior.

Segundo José Augusto de Castro, presidente-executivo da AEB, a previsão indica que as importações deverão ter uma queda mais expressiva do que as exportações, resultando em um superávit recorde de US$ 86,472 bilhões em 2023, um aumento de 40,5% em relação aos US$ 61,526 bilhões de 2022. No entanto, Castro ressalta que esse superávit será negativo, uma vez que será gerado por fatores negativos, não contribuindo para a atividade econômica ou geração de empregos.

Com base nas quedas previstas nas exportações e importações, a corrente de comércio totalizará US$ 561,402 bilhões em 2023, indicando uma queda de 7,5% em relação aos US$ 606,746 bilhões apurados no ano anterior.

Exportações e importações

A AEB também destaca que a soja em grão deverá liderar as exportações brasileiras, superando pela primeira vez a marca de US$ 50 bilhões, impulsionada pela safra recorde colhida, apesar de uma redução de 12,7% nas cotações. A estimativa é que as exportações de soja atinjam o recorde de 98 milhões de toneladas em 2023, um aumento de 24% em relação às 79 milhões de toneladas exportadas em 2022.

O presidente-executivo da AEB também ressalta que cerca de 90% das importações brasileiras são compostas por produtos manufaturados.

Apesar das quedas previstas nas exportações e importações, a entidade acredita que o comércio exterior brasileiro contribuirá de forma positiva para o cálculo do PIB deste ano. As projeções indicam que o Brasil manterá sua atual 26ª posição no ranking mundial tanto de exportação como de importação.

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