Balanço sobre ações durante a pandemia para povos e comunidades é apresentado nesta terça-feira
O plano será dividido em três eixos
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O Governo Federal vai apresentar um balanço de ações voltadas a povos e comunidades tradicionais durante a pandemia do novo coronavírus. A ação ocorre durante uma coletiva de imprensa marcada para esta terça-feira (9), às 17h, no Palácio do Planalto.
Na inicitiativa estão inseridas no Plano de Contingência para Pessoas Vulneráveis, o investimento de R$ 4,7 bilhões em políticas para minimizar os impactos da crise no recorte populacional que inclui indígenas e quilombolas. Essa classe já recebeu cerca de 175 mil cestas de alimento
O plano será dividido em três eixos: saúde (medidas sanitárias e de atendimento); proteção social (distribuição de cestas, insumos, kits de higiene); e proteção econômica (transferência de renda).
"Esse trabalho conjunto é fundamental para que a gente atenda da melhor forma possível as nossas comunidades indígenas e povos tradicionais. Unidos, não vamos deixar ninguém para trás", reforça a ministra Damares Alves, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), órgão responsável por coordenar e consolidar ações e recursos no âmbito do projeto.
Até o último domingo (7), foram entregues 5,7 mil cestas em Alagoas; 2,5 mil no Amazonas; 15,6 mil na Bahia; 1,4 mil no Maranhão; 12,3 mil em Minas Gerais; 11,7 mil no Mato Grosso; 6,3 mil na Paraíba; 12,5 mil em Pernambuco; 1,3 mil no Rio Grande do Norte; 21 mil no Rio Grande do Sul; 1,9 mil em Santa Catarina; e 1,9 mil em São Paulo.
Além disso, 43 mil kits de higiene e limpeza adquiridos com recursos da Fundação Nacional do Índio (Funai) foram distribuídos a indígenas. Os servidores envolvidos nas entregas receberam Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscaras descartáveis, luvas e toucas.
Vale ressaltar que desde o início da pandemia, a Funai já participou de 136 ações de fiscalização em 63 Terras Indígenas para coibir ilícitos que podem estar relacionados à transmissão da covid-19 nesses territórios, tais como extração ilegal de madeira, atividade de garimpo e pesca predatória. A fundação investiu R$ 812 mil nas ações, realizadas em parceria com outros órgãos.