Banco Central já devolveu mais de R$ 4 bilhões em dinheiro esquecido
Ainda restam R$7,1 bilhões para devolução
Foto: Agência Brasil
O Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central já realizou a devolução de mais de R$ 4,1 bilhões em recursos desde o início do serviço, em março de 2022. Dos R$ 11,29 bilhões disponibilizados, cerca de R$ 7,12 bilhões ainda aguardam ser reclamados pelos beneficiários, de acordo com informações divulgadas pelo painel do serviço.
Ao longo do último ano, 13.975.515 correntistas e 535.961 empresas foram beneficiados e resgataram valores. Apenas no mês de maio, os pagamentos totalizaram R$ 232 milhões.
O Banco Central informa que cerca de 62,8% do público com dinheiro esquecido nos bancos pode recuperar valores de até R$ 10. Entre aqueles com direito a receber, 25,16% têm valores entre R$ 10,01 e R$ 100, enquanto 10,23% podem ter a devolução entre R$ 100,01 e R$ 1.000. Aqueles com valores acima de R$ 1.000,01 correspondem a 1,78% do total.
O SVR foi criado para permitir que a população recupere valores esquecidos em bancos e instituições financeiras. Após um início tumultuado, a segunda fase do sistema foi retomada em março deste ano, com a possibilidade de consultar e solicitar os valores através do site do Banco Central.
Para verificar se há valores a serem resgatados, é necessário acessar o sistema no site (https://www.bcb.gov.br/meubc/valores-a-receber) e preencher os campos com o CPF ou CNPJ. Caso haja algum valor a ser resgatado, o beneficiário deve seguir as orientações indicadas pelo sistema para solicitar o resgate.
Todos os serviços do Valores a Receber são gratuitos, portanto, não é necessário fazer qualquer tipo de pagamento para ter acesso aos valores. O Banco Central pede para que se tenha atenção ao acessar o site oficial do SVR (https://valoresareceber.bcb.gov.br), pois é o único canal legítimo para consultar e solicitar a devolução dos valores.
É necessário se atentar também para as formas de contato. A instituição financeira listada no Sistema de Valores a Receber é a única que pode entrar em contato com o beneficiário, e ela nunca solicitará a senha do mesmo. Também é recomendado não clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram.
