Banco Mundial afirma preços de alimentos e combustíveis gerados pela guerra devem durar ao menos 3 anos
A Instituição financeira afirmou que o mundo enfrenta o maior choque de preços no setor desde os anos de 1970

Foto: Reprodução/EBC
O Banco Mundial informou nessa terça-feira (26), em relatório de Perspectiva do Mercado de Commodities, que os choques dos preços globais de combustíveis e alimentos ligados à guerra entre a Rússia e Ucrânia devem durar até o final de 202, pelo menos. Além disso, o documento levanta o risco de estagflação.
A partir da primeira análise do impacto da guerra sobre os mercados de commodities, a Instituição financeira afirmou que o mundo enfrenta o maior choque de preços no setor desde os anos de 1970. A situação está sendo agravada pelas restrições no comércio de alimentos, combustíveis e fertilizantes.
O vice-presidente do Banco Mundial para Crescimento Equitativo, Finanças e Instituições, Indermit Gill, afirmou que "os formuladores de políticas monetárias deveriam aproveitar todas as oportunidades para aumentar o crescimento econômico e evitar ações que tragam danos à economia global”.
A produção e exportação de gás natural, fertilizantes e petróleo têm sido afetadas desde a invasão das tropas russas no território ucraniano, em 24 de fevereiro.
O Banco mundial ainda afirmou que espera que os preços da energia aumentem mais de 50% em 2022 antes de desacelerarem em 2023 e 2024, enquanto que os preços excluindo energia mas incluindo agricultura e metais devem avançar quase 20% em 2022.