• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Banco Safra alega irregularidades e ilegalidades no plano de recuperação judicial da Americanas

Banco Safra alega irregularidades e ilegalidades no plano de recuperação judicial da Americanas

O documento foi encaminhado à 4ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, onde o processo de recuperação judicial está em curso

Por Da Redação
Ás

Banco Safra alega irregularidades e ilegalidades no plano de recuperação judicial da Americanas

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

O Banco Safra moveu uma ação na Justiça na segunda-feira (4), denunciando pelo menos cinco irregularidades no plano de recuperação judicial da Americanas. Classificando as questões como "inconstitucionalidades e ilegalidades", o banco destaca preocupações com a proteção dos acionistas de referência da companhia, composto por Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles.

A petição, que busca o "controle prévio de legalidade" do plano, critica os credores que aceitaram a proposta da empresa, solicitando, na prática, a elaboração de uma nova proposta de recuperação judicial. O documento foi encaminhado à 4ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, onde o processo de recuperação judicial está em curso.

Entre os pontos destacados pelo Safra está a convocação da Assembleia Geral de Credores, agendada para 19 de dezembro. Os advogados do banco argumentam que a escolha da data, no último dia antes do recesso forense, é conveniente e visa impor um plano que encobre "ilícitos civis, contábeis e criminais".

A instituição financeira também contesta a cláusula do plano que fixa o "compromisso de não litigar", considerando-a uma violação dos direitos constitucionais dos credores. Além disso, questiona a transparência do processo, apontando a ausência de divulgação de informações pelo Comitê Independente e investigações pendentes da Americanas.

A Americanas, por sua vez, lamenta a posição do Banco Safra, destacando que a proposta de recuperação é resultado de esforços conjuntos para preservar empregos e a cadeia de fornecedores. A empresa reafirma a investigação em andamento e confia na aprovação do plano pela Assembleia Geral de Credores, onde os credores poderão expressar seu voto livremente.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário