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Banqueiros e autoridades relatam suposta pressão de Moraes à PF em caso envolvendo Banco Master, diz colunista

Magistrado nega as acusações.

Por Da Redação
Às

Banqueiros e autoridades relatam suposta pressão de Moraes à PF em caso envolvendo Banco Master, diz colunista

Foto: Rosinei Coutinho/STF

Relatos de banqueiros e autoridades de Brasília apontam que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes teria manifestado interesse junto à Polícia Federal (PF) sobre investigações relacionadas ao Banco Master. 

As informações circulam após denúncias de que o magistrado também teria pressionado o Banco Central (BC) em episódios ligados à instituição financeira. Moraes nega qualquer interferência, assim como a cúpula da PF. O caso foi divulgado pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.

Segundo a colunista, integrantes da PF teriam comentado internamente que o ministro buscou informações sobre o andamento das apurações envolvendo o Master, especialmente no contexto da investigação sobre a compra do banco pelo BRB, instituição pública do Distrito Federal. Ainda de acordo com os relatos, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, teria levado o tema ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ouvido como resposta que adotasse as providências necessárias.

A situação ganhou repercussão pelo fato de o Banco Master manter contrato com o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro. O acordo, no valor de R$ 129 milhões, foi revelado pelo jornal O Globo. Em novembro, a PF deflagrou uma operação que resultou na prisão do presidente do Master, Daniel Vorcaro. No mesmo dia, o Banco Central decretou a liquidação da instituição. Dirigentes do Master e do BRB são investigados.

O ministro do STF negou ter exercido pressão sobre órgãos de controle. Em nota divulgada anteriormente, o Supremo informou que Moraes não fez contatos com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar do Banco Master. Segundo o comunicado, as conversas entre ambos teriam se restringido a temas relacionados às sanções impostas ao ministro com base na Lei Magnitsky, e não houve ligações telefônicas sobre qualquer outro assunto.
 

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