Barroso proíbe campanhas contra isolamento da covid-19
Empresas de tecnologia também serão comunicadas da decisão

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso decidiu na última terça-feira (31) proibir a produção e circulação de campanhas publicitárias que sugiram a população a retornar as atividades normalmente durante o período de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a decisão do ministro, o vídeo "O Brasil Não Pode Parar", deverá ser tirado de páginas na internet e também das redes sociais. O vídeo divulgado nas redes sociais é atrelado à Secretaria de Comunicação da Presidência da República, que diz não ter aprovado a campanha. Em nota na última sexta-feira (27), a Secom disse que o vídeo foi produzido em caráter experimental, “portanto, a custo zero e sem avaliação e aprovação da Secom”.
A decisão retifica o atendimento de Barroso a um pedido de liminar feito pela Rede Sustentabilidade. De acordo com o ministro, orientações da área de saúde devem ser seguidas e a "suspensão das medidas de distanciamento social, como informa a ciência, não produzirá resultado favorável à proteção da vida e da saúde da população".
Barroso também determinou que as empresas Google, Instagram, Twitter, Facebook, Telegram e WhatsApp sejam informadas da decisão.