Batalha judicial entre Johnny Depp e Amber Heard chega na deliberação sobre acusações de difamação

Após seis semanas de evidências explícitas e gráficas, e testemunhos que detalharam o relacionamento conturbado do ex-casal de Hollywood, Johnny Depp e Amber Heard, o júri começa a deliberar sobre as alegações de difamação dos atores.

Amber foi processada por Depp na jurisdição do estado de Virgínia (EUA) pedindo US$ 50 milhões sob o argumento de que ela teria o difamado quando se referiu a ele como "uma figura pública que representa abuso doméstico".

Logo após, a atriz processou a estrela de "Piratas do Caribe" pedindo US$ 100 milhões, dizendo que Depp a difamou quando seu advogado chamou suas acusações de “farsa”. Os advogados de ambos os lados apresentarão as alegações finais nesta sexta-feira, antes que o caso vá para o júri.

Caso os jurados não cheguem aos vereditos até sexta feira à noite, uma nova reunião será realizada na terça-feira (31), segundo a juíza Penney Azcarate.

Em depoimento, Depp negou ter batido na ex-esposa ou em qualquer outra mulher e afirmou que ela que teria se tornado violenta em seu relacionamento.

O casal se conheceu durante as filmagens de "The Rum Diary", em 2011, e se casaram em 2015. O divórcio foi finalizado dois anos depois.

A briga gerou perdas para ambas as partes. Depp, que já foi uma das maiores estrelas de Hollywood, disse que as alegações de Heard lhe custaram “tudo”. Um novo filme de “Piratas do Caribe” foi suspenso e Depp foi substituído na franquia de filmes “Animais Fantásticos”, um spin-off de “Harry Potter”.

Os advogados de Heard argumentaram que ela disse a verdade e sua opinião foi protegida pela liberdade de expressão pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA. Eles disseram que ela também perdeu oportunidades de trabalho em Hollywood por causa das acusações de Depp .