Bell hooks, escritora e ativista, morre aos 69 anos

Artista era um dos maiores nomes do feminismo negro

Por Da Redação
Ás

Bell hooks, escritora e ativista, morre aos 69 anos

Foto: Divulgação

A escritora e ativista bell hooks morreu nesta quarta-feira (15) aos 69 anos. A informação foi divulgada, em comunicado à imprensa, por familiares da autora americana, que ficou conhecida após publicar obras sobre temas como feminismo, política, racismo, cultura, papéis de gênero e espiritualidade. “A autora, professora, crítica e feminista fez sua transição cedo, de casa, rodeada de familiares e amigos”, escreveu a família dela em um comunicado. 

Ela estava doente e rodeada de amigos e familiares quando morreu, de acordo com a sobrinha, Ebony Motley. A artista, que nasceu Gloria Jean Watkins, publicou seu primeiro livro de poemas "And There We Wept" em 1978. Logo depois, hooks escreveu mais de 40 livros publicados em 15 idiomas diferentes. No Brasil, ela ganhou destaque por meio da publicação de obras traduzidas como "Olhares negros: raça e representação", "Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade" e "O feminismo é para todo mundo".

O nome artístico dela, escrito inteiramente com letras minúsculas, era uma homenagem à bisavó. O trabalho de bell hooks já foi descrito como "a redefinição do feminismo". Para o jornal "Washington Post", ela conseguiu ampliar um movimento que muitas vezes era visto principalmente como associado a mães e esposas brancas, de classe média e alta.

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