Benefícios do Governo Federal devem injetar R$ 16 bilhões no comércio, diz CNC
Setores de hiper, super e minimercados estão entre os mais beneficiados

Foto: Agência Brasil
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 e os benefícios a caminhoneiros e taxistas, que começam a ser pagos a partir da próxima terça-feira (9), devem projetar R$ 16,3 bilhões no comércio.
A previsão é que os setores de hiper, super e minimercados (R$ 5,53 bilhões), de combustíveis e lubrificantes (R$ 3,03 bilhões) e as lojas de tecidos, vestuário e calçados (R$ 2,32 bilhões) sejam os mais beneficiados. Os benefícios em questão fazem parte da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Kamikaze, promulgada em julho pelo Congresso Nacional. A medida autoriza o governo federal a gastar R$ 41,2 bilhões para conceder benefícios sociais apenas até o fim do ano, com início do pagamento a alguns meses das eleições.
Além de autorizar o pagamento de seis parcelas de R$ 1.000 a caminhoneiros e taxistas, a proposta ampliou o número de beneficiários do Auxílio Brasil de 18,1 milhões para 20,2 milhões e aumentou em 50% o Auxílio Gás. De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a medida tende a disponibilizar novos recursos para o consumo. “Se, por um lado, essas iniciativas prolongam pressões inflacionárias, por outro, no curto prazo, ajudam a recompor a renda das famílias, dando fôlego às vendas no varejo”, disse Trados, em boletim da entidade.