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Biden adia publicação de arquivos sobre assassinato de John F. Kennedy

Presidente dos EUA afirma que nada será divulgado antes de dezembro de 2022

Por Da Redação
Ás

Biden adia publicação de arquivos sobre assassinato de John F. Kennedy

Foto: Spencer Platt/Getty Images

Na sexta-feira (22), a Casa Branca informou que irá adiar a publicação de documentos confidenciais relacionados ao assassinato do presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy.

Joe Biden afirmou, em comunicado, que não "serão divulgados [os arquivos restante] completamente ao público" até o dia 15 de dezembro de 2022, quase 60 anos depois do assassinato de Kennedy em Dallas, no Texas, no ano de 1963.

Em 2018, Donald Trump publicou milhares de arquivos secretos sobre o crime, mas decidiu manter o sigilo sobre outros por motivos de segurança nacional.

A Casa Branca disse que o ritmo de trabalho para a revisão dos documentos, diminuiu com a chegada da pandemia e que o governo precisa de mais tempo.

Biden também explicou que a demora é "necessária para proteger contra danos identificáveis a defesa militar, as operações de inteligência, a aplicação da lei ou a conduta das relações exteriores" e isso "supera o interesse público na divulgação imediata", afirmou o presidente dos EUA. 

Uma investigação de 10 meses coordenada pelo então presidente da Suprema Corte, Earl Warren, concluiu que Lee Harvey Oswald, um ex-marine que havia morado na União Soviética, atuou sozinho ao atirar contra o comboio de Kennedy. Na época, as investigações foram consideradas inconclusivas, o que rendeu bastante crítica. Porém, mais tarde, um comitê concluiu que Kennedy foi "provavelmente assassinado como resultado de uma conspiração".

A lei dos Estados Unidos exige que todos os arquivos governamentais sobre o assassinato sejam divulgados "para permitir que a população esteja completamente informada".

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