Biden assina ordem para garantir acesso a medicamentos para aborto
Suprema Corte dos EUA suspendeu direito de interromper gavidez
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta sexta-feira (8) uma ordem executiva para garantir o acesso a medicamentos para aborto e contracepção de emergência. Pressionado a dar resposta à derrubada do direito ao aborto na Suprema Corte, o democrata apresentou a ordem acompanhado pela vice-presidente Kamala Harris e pelo secretário de Saúde e Serviços Humanos Xavier Becerra.
No entanto, o jornal "New York Times" afirma que a ordem é vaga e delega ao secretário Becerra a responsabilidade de encontrar os meios para conseguir algum objetivo no sentido de proteger o acesso ao aborto. O próprio secretário já disse que o governo não tem “nenhuma bala mágica” que possa restaurar o acesso ao aborto nacionalmente.
Sete estados conservadores já proibiram o acesso a interrupção voluntária da gravidez (IVG) e é provável que muitos outros sigam seus passos. Para muitos democratas, Biden e seus assessores não estão à altura desta virada histórica da mais alta corte, que se tornou muito conservadora. Após a decisão da Suprema Corte, o primeiro comunicado do presidente chegou tarde, sendo divulgado inclusive depois da reação de vários chefes de Estados estrangeiros. Joe Biden deu um breve discurso, com palavras contundentes, para denunciar um "erro histórico" da corte.