Boca de urna é crime eleitoral e pode gerar pena de até um ano, diz TSE
No primeiro turno, foram registrados 444 flagrantes
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A boca de urna foi um dos crimes eleitorais que mais chamaram a atenção das autoridades públicas no primeiro turno. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, entre 15 de agosto e 2 de outubro, foram registrados 444 flagrantes de candidatos, representantes de partidos, cabos eleitorais ou simpatizantes abordando eleitores com o propósito de convencê-los a votar em determinada pessoa ou legenda.
Na sexta-feira (28), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, reforçou que os órgãos de segurança pública não vão tolerar a boca de urna e demais crimes eleitorais. Segundo ele, quem for flagrado aliciando eleitores poderão ser presos, com multa de até R$ 15,96 mil.
Além de proibir a propaganda de boca de urna ou qualquer iniciativa de arregimentação eleitoral, a legislação veda a realização de comícios ou carreatas no dia da eleição, bem como o uso de alto-falantes e amplificadores de som para promoção político-partidária.