Bolsa-permanência será custeado a partir de cortes de despesas, diz Sefaz
Auxílio beneficiará famílias de baixa renda com filhos matriculados na rede estadual
Foto: Agência Brasil
De acordo com a Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz-BA), o bolsa-permanência, benefício destinado a combater o abandono escolar entre os estudantes de baixa renda da rede pública estadual, será custeado a partir de cortes de despesas. O programa anunciado pelo governador da Bahia, Rui Costa, vai custar R$ 231 milhões.
O programa vai beneficiar cerca de 257 mil famílias de baixa renda com filhos matriculados na rede estadual de ensino. Segundo o governador, essas famílias vão receber um auxílio mensal de R$ 150. A bolsa permanência é uma das três ações do Governo do Estado para a educação que integram o programa Estado Solidário, lançado por Rui Costa na última terça-feira (16). O projeto oferece ainda o vale-alimentação de R$ 55 para cada aluno da rede estadual e bolsas de monitoria, no valor de R$ 100. Em 2021, mais de R$ 410 milhões serão destinados para assistência estudantil pela gestão baiana.
"Os valores previstos para o novo programa serão viabilizados por intermédio de cortes de despesas, principalmente no que diz respeito a gastos de custeio, de forma a não afetar o fluxo regular de recursos para as áreas finalísticas", informou a Secretaria da Fazenda da Bahia (Sefaz-BA), em resposta ao Bahia Notícias. Apesar de questionada, a Sefaz não especificou se o recurso sairá da própria Secretaria de Educação (SEC) ou de outra área do governo.