Bolsonaro afirma que auxílio extra de R$ 600 será vetado
Presidente frisou que se valor for maior de R$ 300, a dívida será "cada vez mais impagável"
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quinta-feira (11) que a atual decisão do Congresso Nacional de elevar de R$ 300 para R$ 600 as duas parcelas extras do auxílio emergencial pagas durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) será vetada. Bolsonaro frisou que dívida será "cada vez mais impagável".
"Na Câmara por exemplo, vamos supor que chegue uma proposta de duas [parcelas extras] de R$ 300. Se a Câmara quiser passar para R$ 400, R$ 500, ou voltar para R$ 600, qual vai ser a decisão minha? Para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto", disse.
Na última terça-feira (9), o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia confirmado que o governo teria que pagar mais duas parcelas do benefício aos trabalhadores no valor de R$ 300, valor inferior aos R$ 600 pagos atualmente. Guedes ainda disse, que será lançado um projeto de renda mínima e retomar o Programa Verde Amarelo, que substituirá o Bolsa Família.
Caso o Congresso aprove um benefício maior do que os R$ 300 e Bolsonaro vete a medida, é possível que essa decisão seja derrubada por deputados e senadores, que têm a palavra final.