Política

Bolsonaro cancela ida ao Fórum Econômico Mundial

Governo enviará representante

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro cancela ida ao Fórum Econômico Mundial

Foto: Reprodução / Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) cancelou nesta quarta-feira (8), a ida ao Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, marcado para 21 a 24 de janeiro, informou a Presidência da República.

"As razões do cancelamento por parte do presidente são aquelas que estamos esboçando há tempos", disse o porta-voz da presidência da República, Otávio Rêgo Barros. "O presidente e uma equipe de assessores analisam uma série de aspectos —aspectos econômicos, aspectos de segurança, políticos. E o somatório desses aspectos, quando levados à apreciação do presidente, ele viu que não era o caso de não participar desse fórum."

Na segunda (6), Bolsonaro disse que a viagem dele estava em xeque por questões de segurança após a escalada da tensão entre os Estados Unidos e o Irã. Ontem, por outro lado, disse que estava de pé. Agora, decidiu abortar a ida de vez.

Apesar da fala do próprio presidente na segunda, hoje, o porta-voz negou que o cancelamento tenha relação com o conflito no Oriente Médio. Barros preferiu minimizar o fator segurança e disse ter sido devido ao "somatório de análises".

"Segurança é um dos aspectos analisados pela assessoria do presidente. Ela não é prioritária, ela não é minoritária, é parte de um contexto. Sempre que fazemos a análise da conjuntura, fazemos a análise de risco. Não é exclusivamente por questões de segurança que o presidente declinou desta ida da Davos. É o somatório da análise apresentada a ele ao longo da última semana."

Segundo o site UOL, o ministro da Economia, Paulo Guedes, irá a Davos e será o principal representante do Brasil no evento que reúne personalidades, políticos e empresários da elite mundial.

Ainda segundo o porta-voz, Bolsonaro tem uma programação "praticamente confirmada" na Índia, para onde viajará no fim do mês. O presidente foi convidado para participar da celebração da proclamação da república no país asiático, em 26 de janeiro.

"É uma deferência da Índia ao presidente Bolsonaro. Apenas um chefe de estado é convidado por comemoração, e o chefe de estado convidado neste ano é o presidente Bolsonaro", disse Barros, que justificou a ida do chefe do Executivo.

"Davos é uma atividade que é orientada a área econômica, e o presidente esteve lá já no ano passado —foi, digamos, a estrela do momento na ocasião. E a ida à Índia é uma deferência muito especial, que eu gostaria de reiterar por parte da República da Índia."

Originalmente, Bolsonaro ficaria em Davos até dia 24 e embarcando para a Índia na sequência. Agora, "pode ser que isso exija um reajuste", segundo o porta-voz

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário